01/09/2010

O rio de Heráclito o Obscuro e eu



Ainda que gosto imenso do Atlântico que banha as costas portuguesas, não posso deixar passar muito tempo sem visitar o Mediterrâneo, o mar por onde navega a minha alma. O ano passado começava este blog depois de voltar de mais uma viagem pelo Mare Nostrum. Este ano não foi diferente...

Desta vez, porém, em lugar de sentir a plenitude mediterrânica que vivo em cada uma destas minhas 'incursões', a visita a Éfeso (e as minhas curtas férias) me levaram a pensar em um dos seus filhos mais conhecidos: Heráclito. E com ele, esse rio que nunca mais vai ser o mesmo... Esse 'tudo flui, nada permanece' que me custa tanto aceitar.

Me diga alguém como suportar a vertigem que produz esse tempo que foge!

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